EgoZen

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Era como se fossemos putos. Prontos a fugir de casa, cheios de planos ridículos e aventuras parvas altamente perigosas. Mas depois, depois aparece a mãe, que deita fora o mapa onde estavam especificadas as tácticas de ataque, arremesso de pinhas e calhaus, com o itenerário dos pântanos obscuros recheados de monstros imaginários e diz-nos para irmos brincar para o quintal. A floresta pantanosa parecia tão prometedora e merecedora de epicas batalhas, de piadas ditas com desprezo na cara do inimigo. Só que o monstro-mãe tirou-nos as asas e agora estamos aqui sentados à espera que crescam novament

Às vezes, mesmo antes de acordar, o sonho residual pode ser mais atraente do que a realidade, e sinto-me relutante em devolve-lo à imaginação. Por um momento, sinto-me como um fantasma: não inteiramente materializado e incapaz de manipular o que se encontra à minha volta. Ou então parece que o sonho me persegue. Espero, como se tivesse feito uma promessa a alguém, pelo próximo sonho. Mas o acto de acordar é dependente do acto de recordar.